Anvisa irá reavaliar glifosato e outros quatro agrotóxicos utilizados no país
A diretoria colegiada da Anvisa aprovou, nesta quinta-feira (20/8), o início da reavaliação toxicológica de cinco ingredientes ativos de agrotóxicos utilizados no Brasil: glifosato, lactofen, abamectina, carbofurano e thiran. Por lei, o registro de agrotóxicos não tem data de validade, porém as reavaliações são feitas para rever os limites de segurança do produto diante de novas informações científicas sobre estas substâncias. No processo de registro de agrotóxicos no Brasil, cabe à Anvisa avaliar o impacto destas substâncias sobre a saúde humana, tanto do trabalhador rural como do consumidor. O próximo passo é a publicação de consultas públicas sobre as substâncias analisadas, para que os interessados possam enviar contribuições à Anvisa. Como resultado das avaliações, a Agência pode decidir por manter o registro sem alterações, solicitar alterações na formulação, dose ou método de aplicação, restringir a produção ou uso e até cancelar ou suspender o registro do agrotóxico no país. Saiba mais sobre as substâncias que serão reavaliadas: Glifosato Herbicida de largo espectro, de classe toxicológica IV (pouco tóxico), na atualidade, possui os maiores volumes de produção dentre todos os herbicidas. É utilizado na agricultura, na silvicultura, em áreas urbanas e domésticas. Seu uso tem aumentado consideravelmente com o desenvolvimento de variedades de culturas geneticamente modificados resistentes a ele. O glifosato foi classificado recentemente pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer(IARC), órgão da Organização Mundial da Saúde (OMS), como provável carcinógeno em humanos . Lactofen Herbicida de Classe III (medianamente tóxico), é utilizado em aplicações de pós-emergência das plantas infestantes na cultura de soja. Abamectina Acaricida, inseticida e nematicida de Classe I (extremamente tóxico). É utilizado na aplicação foliar nas culturas de algodão, batata, café, cebola, citros, coco, cravo, crisântemo, ervilha, feijão, feijão-vagem, figo, maçã, mamão, manga, melancia, melão, morango, pepino, pêra, pêssego, pimentão, rosa, soja, tomate, uva e em bulbilhos de alho. Usado também no tratamento industrial de mudas de cana-de-açúcar e em sementes de algodão, cebola, cenoura, melão, milho, tomate e soja, e aplicado em solo na cultura de tomate. Carbofurano Inseticida, cupinicida, acaricida e nematicida de Classe I (extremamente tóxico). Aplicado no solo nas culturas de algodão, amendoim, arroz, banana, batata, café, cana-de-açúcar, cenoura, feijão, fumo, milho, repolho, tomate e trigo. Utilizado ainda em sementes de algodão, arroz, feijão, milho e trigo. Thiram: Fungicida de Classe II (altamente tóxico). Utilizado no tratamento de sementes de algodão, amendoim, arroz, aveia, cevada, ervilha, feijão, milho, pastagens, soja, sorgo e trigo e no solo na cultura de...
read moreEmpresas de cosméticos – Protocolos no SGAS
Estendido prazo para empresas de cosméticos reapresentarem documentos de petições protocoladas no SGAS As empresas detentoras do registro de produtos cosméticos tem até o dia 17 de julho para reapresentar documentos existentes nas petições protocoladas no Sistema de Automação Eletrônico (SGAS). A reapresentação garante a mesma posição na fila de análise. Após essa data, os processos serão analisados de acordo com a ordem cronológica de protocolo. A Agência esclarece que, somente quando a organização da fila estiver concluída, serão feitas novas publicações. Para acesso ao informe completo sobre as alterações para o peticionamento de produtos cosméticos, clique...
read more